Alunos de escola alvo de massacre começam
a receber ajuda psicológica neste sábado
Escola foi o cenário da maior tragédia estudantil já vista no Rio
Fotos: imagens mostram dia seguinte ao massacre
Vídeos: veja a cobertura completa de sexta
Repercussão na imprensa internacional
Saiba tudo sobre o ataque à escola
As equipes da secretaria municipal de Assistência Social realizarão visitas às casas dos estudantes para identificar as necessidades das famílias e, se preciso, encaminhá-las ao atendimento da rede socioassistencial do município.
Também serão organizados grupos de convivência nos Creas (Centros de Referência Especializados da Assistência Social) para que essas pessoas possam receber todo o apoio necessário e consigam retomar suas atividades.
A escola permanecerá fechada na próxima semana para que o trabalho com a comunidade seja desenvolvido. Na sexta-feira (15), será decidido quando a unidade educacional será reaberta.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos (a polícia chegou a divulgar que ela tinha 24 anos, mas a idade foi corrigida posteriormente), ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra (a escola completava 40 anos e realizava uma série de eventos comemorativos).
Conheça as vítimas do ataque à escola Tasso da Silveira
Armado com dois revólveres de calibres 32 e 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, sendo três em estado grave, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra a barriga do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Onze estudantes foram enterrados na sexta-feira (8) e uma foi cremada na manhã de sábado (9).
O corpo do atirador permane no IML. Ele ficará no local por até 15 dias aguardando reconhecimento por parte de um familiar e liberação para enterro. Caso isso não ocorra, o homem de 23 anos pode ser enterrado como indigente.
Fonte: Portal R7 - Acesse: http://www.r7.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário